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Entorno de Roma cogita Eliana Calmon para vice; ex-ministra rechaça disputar eleições


última peça pendente na formação da chapa do ex-ministro João Roma (PL) ao governo da Bahia, pode ter um desfecho para a vice com a definição do nome: Eliana Calmon. Ao Bahia Notícias, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rechaçou disputar um cargo eletivo. Ao Senado, a médica Raissa Soares, que ficou conhecida como Dra. Cloroquina já anunciou sua pré-candidatura ao Senado pela Bahia.
 

"Não tem conversa. Ninguém me falou nada. Não tem absolutamente nada, nem assim de sombra. Eu venho dizendo, não estou na política e não entrarei na política. Estou fora", comentou ao BN. 

 

Após deixar o Republicanos e migrar para ao PL para disputar o governo do estado, Roma buscou costurar uma definição sobre a formação da chapa, onde surgiu o nome de Eliana.  O ex-ministro tentou buscar outras legendas, entre elas o PTB e o Pros para o arco de apoio. 

 

Após se aposentar como ministra do STJ, Eliana foi candidata ao Senado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) da Bahia nas eleições de 2014, quando os socialistas abrigaram os integrantes do futuro Rede Sustentabilidade. Recebeu 502.928 votos, porém não foi eleita, ficando em terceiro lugar na disputa. Depois, ingressou formalmente no Rede, mas deixou o partido no mesmo ano para apoiar o candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições de 2018. Antes do segundo turno das eleições, assinou um manifesto a favor da campanha dele. Eliana chegou a ser cotada para ser ministra da Justiça no governo federal.

 

Em maio de 2020, foi convidada pelo vereador bolsonarista Cezar Leite (PRTB), pré-candidato a prefeito de Salvador, para ser candidata na chapa como vice-prefeita, porém declinou do convite alegando razões profissionais. Já em 2021, declarou que participaria da campanha do ex-juiz federal Sérgio Moro (UB) à presidência da República nas eleições de 2022. 

 

JURISTA ELIANA CALMON 

Eliana Calmon é magistrada e foi a primeira mulher a compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ), no qual ocupou o cargo de ministra no período de 1999 a 2013. Além disso, também foi corregedora-geral de Justiça. Entre setembro de 2010 e setembro de 2012, atuou como Corregedora-Geral da Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A atuação da magistrada foi marcada por denúncias contundentes, especialmente quando afirmou haver “bandidos de toga” na magistratura. 


Fonte: Bahia Notícias 

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